PROGRAMA “PARCEIROS VITAE”
DE APOIO AO ENSINO TÉCNICO E AGROTÉCNICO
DE APOIO AO ENSINO TÉCNICO E AGROTÉCNICO
CONCURSO 2008
PROJETO FINAL
PROGRAMA “PARCEIROS VITAE” DE APOIO AO ENSINO TÉCNICO E AGROTÉCNICO | CONCURSO 2008 |
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO DE PROJETO FINAL
Nome da EscolaESCOLA TÉCNICA ESTADUAL ORLANDO QUAGLIATO |
Título do Projeto Prática de Gestão Ambiental pelo Tratamento de Resíduos Orgânicos |
Nível tecnológico do projeto (*) | (X) Básico ( ) Avançado |
(*) Consulte o Regulamento no site www.fundatec.org.br
Área temática do projeto (*) | Nº: 8 Nome: Agricultura sustentável, manejo sustentável de sistemas irrigados e meio ambiente |
(*) Consulte a tabela Áreas Temáticas (disponível nos sites: www.fundatec.org.br ou
www.janelatecnologica.org.br), ou inclua uma nova área, se for o caso.
Nome do coordenador do projeto Durval Orlando de Macedo |
Nome do responsável pela instituição executora Edvaldo Haroldo Nicolini |
Santa Cruz do Rio Pardo –SP 27/08/2008
Local | Data | |
Durval Orlando de Macedo Coordenador do projeto | Edvaldo Haroldo Nicolini Responsável pela escola |
PROGRAMA “PARCEIROS VITAE” DE APOIO AO ENSINO TÉCNICO E AGROTÉCNICO | CONCURSO 2008 |
ROTEIRO DO FORMULÁRIO DE PROJETO FINAL
Check-List de documentos – Fase 2 | |
PARTE I | A. Apresentação da escola 1. Instituição executora 2. Instituição vinculadora 3. Interveniente gestor 4. Equipe responsável 5. Contextualização da instituição 6. Características e tendências socioeconômicas da região B. Apresentação do projeto 7. Resumo do projeto 8. Principais características e tendências do setor econômico relacionado ao projeto 9. Articulação entre o projeto proposto e o plano estratégico da escola 10. Articulação entre o projeto atual e anterior(es) Status atual do projeto anterior Vinculação do projeto anterior com o atual 11. Justificativa 12. Objetivo geral 13. Objetivos específicos 14. Plano de trabalho 14.A Capacitação de recursos humanos 15. Monitoramento da implantação 16. Avaliação dos resultados 17. Impacto direto 18. Condições para o êxito do projeto 19. Fatores de risco 20. Condições para sustentabilidade e continuidade do investimento 21. Aspectos multiplicadores e desdobramentos do projeto 22. Considerações finais |
PARTE II | Orçamentos § Instruções Gerais sobre orçamentos 23. Orçamento analítico 23.A Orçamento analítico para capacitações 24. Orçamento consolidado |
ANEXOS | I - Qualificação da equipe proponente |
PROGRAMA “PARCEIROS VITAE” DE APOIO AO ENSINO TÉCNICO E AGROTÉCNICO | CONCURSO 2008 |
PARTE I
A. Apresentação da Escola
1. Instituição executora ETEC Orlando Quagliato | |||
Endereço Rodovia João Batista Cabral Rennó | Número Km 309 | ||
Bairro Cachoeira | Cidade Santa Cruz do Rio Pardo | Estado São Paulo | CEP 18.900-000 |
Telefone (14) 3372-2011 | Telefax (14) 3372-2011 | CNPJ | |
E-mail | Site | ||
2. Instituição vinculadora Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza – Centro Paula Souza |
3. Interveniente gestor Cooperativa-escola dos alunos da ETEC Orlando Quagliato |
4. Equipe responsável pela elaboração e execução do projeto | ||
Nome | Função/Cargo na Escola | Assinatura |
Edvaldo Haroldo Nicolini | Diretor de Escola | |
Durval Orlando de Macedo | Professor | |
Reginaldo Borges da Silva | Coordenador de área/Professor | |
Edson Suzuki | Coordenador de área/Professor | |
Leni de Fátima Dário de Oliveira | Coordenadora Pedagógica | |
Andre Salandin | Diretor de serviço | |
Luiz Alberto Beleze | Professor | |
Silvia Almeida Borges Campideli | Professora | |
José Carlos Renófio | Professor | |
Roberto Salgado | Técnico/Auxiliar de Ensino |
Obs.: qualificações da equipe devem ser especificadas no ANEXO I.
5. Contextualização da Instituição |
A ETEC Orlando Quagliato, criada pelo Decreto nº 52.690, de 08 de Março de 1971, começou suas atividade letivas com os cursos de Monitor Agrícola, Técnico em Agropecuária e Economia Doméstica. Funcionou, no início, no Colégio Ave Maria, Em 1978, com a reforma do ensino, a escola passou a denominar-se ETAESG Maria Joaquina do Espírito Santo, funcionando apenas com o curso de Técnico em Agropecuária. Em outubro de 1993, juntamente com as demais escolas técnicas estaduais de São Paulo foi transferida para o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. Em 02 de Maio de 1997, atendendo reivindicação da comunidade escolar, a escola passa a denominar-se ETAE “Orlando Quagliato”, sendo que em 1999, todas as escolas do Centro Paula Souza passaram a denominar-se ETE e em 2007, ETEC. Com a implantação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 e o decreto A escola planeja e desenvolve suas propostas e ações almejando a concretização de sua missão, que é formar um profissional com visão crítica – tecnológica, administrativa e socialmente, em condições de tornar-se agente de transformação do meio onde vive e tendo como princípios a valorização da vida e o respeito ao meio ambiente; acrescentando a isso a busca por uma educação profissional de qualidade e contextualizada com o desenvolvimento sócio-econômico regional e estadual. Para isso, escola sempre desenvolveu ações/projetos que aproximassem mais o ensino da realidade profissional. · Em · Em · O Centro Paula Souza, no ano de 2000, promoveu um processo de capacitação das equipes escolares na elaboração de projetos, que tinha como objetivo conjunto identificar viabilidades de financiamento para atividades que a escola estivesse propondo para sua especialização e aperfeiçoamento tecnológico, através dos projetos apresentados como trabalho de conclusão da capacitação. A ETEC apresentou o Projeto Tecnológico – Piscicultura, que foi aprovado e recebeu recursos para a sua implantação. Após um ano de desenvolvimento deste projeto tecnológico, a Unidade de Ensino, visando melhorar e aprimorar ainda mais essa área, apresentou à VITAE, concurso 2001/2002, o projeto “Piscicultura: Tecnologia Aplicada ao Aprimoramento do Ensino Técnico e ao Desenvolvimento Rural Regional”. Tal projeto ainda continua sendo o “carro-chefe” da escola e, proporcionou a instalação do curso de Técnico em Piscicultura que contribuiu, de forma significativa, com o processo ensino-aprendizagem das áreas de Agropecuária, Ensino Médio e Meio Ambiente e tornou a escola uma referência em toda a região na área de conhecimento aquícola. A ETEC também está envolvida nas discussões dos rumos da cidade, participando efetivamente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e Conselho Municipal de Preservação Ambiental. |
6. Características e tendências socioeconômicas da região. |
A Região Administrativa (RA) de Marília é formada por 51 municípios (cerca de 7,5% do território paulista) e, segundo dados da Fundação Seade, conta com uma população de 934 mil pessoas , o que equivale a cerca de 2,3% do total do estado. Assim como outras regiões do oeste paulista, a RA de Marília têm na agropecuária e na indústria a ela relacionada seus pilares de desenvolvimento econômico. Em Bastante vinculada ao processamento de produtos agropecuários, a indústria está espalhada por vários municípios da área, sendo que a indústria de alimentos e bebidas tem sido o principal destaque na região e acaba por absorver os principais produtos agropecuários locais. Embora não criem muitos empregos, também merecem destaque os serviços de produção e distribuição de eletricidade, gás e água, pois são importantes em termos de geração de valor adicionado na região. No IPRS, a RA de Marília obtém colocação mais destacada em escolaridade: é a 4ª do Estado. Nas outras dimensões, porém, sua posição é modesta: 8ª colocada em longevidade e 13ª em riqueza. Segundo os dados de 2004, aproximadamente 91,1% da população mora em áreas urbanas, índice 2,5 pontos percentuais menor que a média do Estado. Quanto à preservação ambiental, a RA de Marília possui escassa mata original e preocupa-se com os rios menores, que requerem atenção. A RA distribui-se por quatro Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHIs): Médio Paranapanema, Aguapeí, Peixe e Alto Paranapanema, com predominância das duas primeiras. São regiões relacionadas às bacias do rio Paranapanema e de alguns de seus afluentes, como o Turvo e o Pardo, e às de dois tributários do Paraná, o Aguapeí e o Peixe. Como em outras áreas do oeste do Estado, os maiores cursos d’água ainda não apresentam problemas de poluição, segundo o Relatório de Qualidade Ambiental do Estado de São Paulo – 2006 (preparado pela Secretaria do Meio Ambiente com dados relativos a 2005). No entanto, amostras colhidas em rios menores evidenciam a necessidade de cuidados. A maior parte dos municípios da região dá destinação adequada aos resíduos sólidos domésticos. Bons índices regionais também são encontrados em relação à carga orgânica doméstica: cerca de 20% dos municípios têm índices de 100% em coleta e tratamento e vários se aproximam dessa meta. No outro extremo, pequenos municípios, como Canitar, por exemplo, coleta apenas 3% desse material e não faz nenhum tratamento. |
Apresentação do projeto
7. Resumo do projeto |
A escola, tendo como cenário a problemática ambiental, toma como tema gerador inter e multidisciplinar este projeto, que consiste na implantação de um sistema de tratamento dos resíduos de sua produção agropecuária e do esgoto dos ambientes administrativos, pedagógicos, alojamentos e refeitório da escola, através do processo de biodigestão com produção de biofertilizante e conversão de biogás em energia térmica. O projeto, como um todo, desde sua implantação até efetivo funcionamento, passando pela aplicação de seus produtos e análise dos resultados, deverá fazer parte dos planos de curso de todas as habilitações e qualificações profissionais desenvolvidas pela escola (Produção Agropecuária, Agricultura, Pecuária, Piscicultura, Açúcar e Álcool, Meio Ambiente, Enfermagem e Alimentos), assim como do Ensino Médio. |
8. Principais características e tendências do setor econômico relacionado ao projeto |
O processo de biodigestão de resíduos orgânicos é bastante antigo, sendo que a primeira unidade foi instalada em Bombaim, na Índia em 1819; na Austrália uma companhia produz e industrializa o metano a partir de esgoto desde Uma alternativa muito eficiente para este problema é a reciclagem controlada destes resíduos em digestores, com uma conseqüente produção de biogás e biofertilizantes, os quais possibilitam um incremento de alto valor energético na agricultura. Digestores têm demonstrado consideráveis benefícios sócio-econômicos em todo o mundo. Os Estados Unidos e o Canadá têm colocado especial ênfase na pesquisa e desenvolvimento de biodigestores anaeróbios, tal qual ocorre em países emergentes como a China e a Índia, que possuem programas extensos para implementação desse tipo de tecnologia. No Brasil, estudos envolvendo o uso de biodigestores têm sido utilizados em duas principais vertentes: tratamento de efluentes e uso energético do biogás. Existe uma terceira vertente importante relacionada ao uso do efluente para melhorar a fertilidade de solo, e com isso, aumentar a sustentabilidade do sistema produtivo. O uso de sistema biodigestor no tratamento de esgoto residencial rural foi desenvolvido na Embrapa Instrumentação Agropecuária, sob a coordenação do M.Sc. Antônio Pereira de Novaes, apresentando excelentes resultados tanto do ponto de vista sanitário, quanto ao uso do efluente na agricultura. A tecnologia desenvolvida está sendo disseminada pelo Brasil através do apoio de instituições como o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fundação Banco do Brasil e da própria Embrapa (Novaes et al, 2003; Novaes et al, 2006). Entretanto, o assunto que torna o biodigestor mais atual do que nunca, está relacionado à produção de energia renovável (Florentino, 2003) e o saneamento ambiental. O uso do biogás para fins energéticos pode proporcionar ganho ao agricultor de duas maneiras diferentes: diminuição dos gastos de energia elétrica obtida através de concessionária e ganhos indiretos pela venda de créditos de carbono, conforme preconiza o “Mecanismo de Desenvolvimento Limpo” instituído no Protocolo de Kyoto. |
9. Articulação entre o projeto proposto e o plano estratégico da escola |
O Planejamento Estratégico da Escola apresenta como objetivos gerais: a. Formar integralmente o aluno através de ensino de qualidade de forma contextualizada e interdisciplinar b. Implementar plano de fomento de novas tecnologias adaptadas às tendências dos arranjos produtivos regionais c. Tornar mais ágil e efetiva a integração da escola com a comunidade a seu entorno d. Investir na melhoria e conservação do patrimônio da escola e. Melhorar e favorecer as condições que garantam uma administração eficiente e eficaz O projeto busca conciliar seus objetivos e estratégias de ação de encontro daqueles indicados no Planejamento Estratégico da escola, sendo que algumas metas deste estão explicitamente citadas nas ações do outro. |
10. Articulação entre este projeto e o anterior aprovado no âmbito do Programa |
10.1 Status atual do(s) projeto(s) apoiado(s) anteriormente O projeto Piscicultura: Tecnologia Aplicada ao Aprimoramento do Ensino Técnico e ao Desenvolvimento Rural Regional, apoiado no biênio 2001/02, ampliou muito a visibilidade da escola. Devido ao projeto, a escola tornou-se referência na geração, difusão e transferência de informações, assistência técnica e de produtos (alevinos e juvenis de peixes) para os piscicultores da região. O projeto propiciou: a) O desenvolvimento e a utilização de sistema de alto padrão tecnológico e oferta de produto com alto grau de confiabilidade, disponibilizando serviços como análise de água e de patologia de peixes prestados à comunidade; b) O aperfeiçoamento da formação profissional dos alunos através da concretização de ações interdisciplinares e da melhoria das condições para pesquisas e elaboração de trabalhos, os alunos capacitados pelo projeto tornaram-se importantes agentes multiplicadores dos processos tecnológicos e organizacionais desenvolvidos, ampliando a abrangência da ação da escola e especificamente do projeto, principalmente quando estes alunos ingressaram no mercado de trabalho. Foram criadas também, condições de intercâmbio para o recebimento de alunos e técnicos de outras unidades de ensino interessados em capacitarem na área; c) A criação de um grupo de trabalho permanente composto por dois professores, dois técnicos e quinze alunos bolsistas para o desenvolvimento de ações junto aos produtores rurais, com realização de diagnóstico dos problemas de manejo e pesquisa para a busca de soluções; d) Significativo incremento de renda para a Cooperativa-escola dos alunos com a venda e comercialização dos peixes, possibilitando a realização de novos investimentos. e) A implantação, a partir de 2006, da habilitação de Técnico em Piscicultura 10.2 Vinculação do(s) projeto(s) anterior (es) com o projeto atual Um aspecto fundamental de relação entre os dois projetos é a questão da qualidade da água. Desde quando o projeto piscicultura foi iniciado, começaram a surgir discussões relativas à eutrofização dos açudes e à contaminação do lençol freático, o que levou a equipe escolar a pensar em tecnologias mais adequadas, chegando nesse caso, ao tratamento dos dejetos e esgotos via biodigestão. A implantação da Piscicultura, também aumentou a demanda dos produtores locais por orientações e assessorias específicas. Muitos pais de alunos, que também são produtores rurais, usam a escola como referência através dos filhos, e trazem questionamentos e solicitações de visitas ás propriedades, mostrando que a escola tem um importante papel nos processos de assistência técnica e extensão rural, que vai além das questões relacionadas ao setor agropecuário, tendendo para os aspectos globais do desenvolvimento sustentável. A escola conta também com laboratórios de análise físico-química e de microbiologia instalados no projeto anterior que serão extremamente úteis para o monitoramento a ser realizado pelo projeto ora proposto. |
11. Justificativa |
Ao analisar o funcionamento e a organização da escola, pode-se observar que: v A metodologia de ensino adotada, apesar do bom nível técnico e da dedicação dos professores e educadores, ainda não está totalmente adequada para o ensino por competências, onde a contextualização deve ser a premissa básica. O aluno quer aplicar o máximo possível na prática do que aprende na teoria, quer ser o sujeito ativo na discussão de problemas e soluções, enfim, quer que lhe ensine aquilo que ele realmente precisa para torná-lo capaz de analisar, planejar, expor idéias e executá-las. Neste sentido, formar por competências é mais difícil do que parece e sair da teoria da organização curricular e aplicá-la na prática, através de soluções de problemas exige estratégias específicas; v O nível tecnológico (infra-estrutura geral e produtiva) da escola apresenta um descompasso com as necessidades ambientais globais, que exigem a utilização de sistemas produtivos sustentáveis que considerem, além da eficiência produtiva, a escassez de recursos naturais renováveis ou não e a qualidade de vida; v Os dejetos da suinocultura estão sendo despejados, quase que diretamente em um dos açudes, podendo, além de comprometer futuramente as atividades da piscicultura, também ocasionar a contaminação do curso d’água utilizado para irrigação de hortaliças. O problema já vem sendo questionado pelos alunos, uma vez que desenvolvem projeto interdisciplinar de recuperação da mata ciliar da nascente deste curso localizado dentro da escola. v A rede de esgoto dos alojamentos dos alunos, das alas didática e administrativa, e da agroindústria, são todas encaminhadas para um sistema de fossas obsoleto, sem tratamento e incapaz de suportar uma ampliação dos setores da escola. Essa problemática relacionada ao manejo e destinação dos resíduos gerados na escola é freqüentemente colocada em xeque pelos alunos que apontam tudo que é contraditório entre o que se ensina na teoria e o que se acaba fazendo na prática; v Existem aspectos legais envolvidos na questão ambiental e a perspectivas de cobrança de sua aplicação é iminente, como por exemplo: a regularização dos poços artesianos da escola e sua outorga para captação de água, o lançamento de efluentes em consonância com a Resolução CONAMA nº 357, que estabelece as condições e padrões de lançamento dos mesmos e a regularização de Áreas de Proteção Permanente (APPs) e de reserva legal da escola de acordo com o Código Florestal. Há enorme pressão para que a escola mude e sirva de exemplo nesses aspectos; v A escola apresenta em torno de 50% de sua área com solos de baixa aptidão agrícola, apresentando problemas de fertilidade e conservação, que podem ser minimizados com o uso de biofertilizantes provenientes do tratamento de água e resíduos; v Aproximadamente 70% dos alunos realizam estágio concomitante com o curso e relatam perceber que o mercado de trabalho demanda-lhes o domínio de técnicas e conhecimentos que, ás vezes, a escola não lhes proporciona em relação a monitoramento ambiental, destinação de resíduos e técnicas de produção mais limpas. Os alunos referem, também, ter contato com análises e procedimentos técnicos no estágio, que viram na teoria, mas não praticaram na escola. Por outro lado, as empresas que fornecem estágios questionam os alunos sobre se seus procedimentos e instalações estariam de acordo com a legislação e os alunos, em dúvida, trazem estes questionamentos para a escola e os canais informativos disponibilizados aos alunos encontram-se desatualizados e insuficientes, especificamente o acervo da biblioteca. v A escola tem uma ação muito pontual em relação ao desenvolvimento das comunidades rurais, no que tange à qualificação para o trabalho, difusão de tecnologia e melhoria da qualidade de vida, não tendo um programa de assistência e extensão rural para os produtores da região. A equipe escolar define estes fatores como pontos fracos, que dificultam a concretização de sua missão que é: “formar profissionais visando sua inserção no mercado de trabalho e da produção, cientes de seu papel social, com visão reflexiva e inovadora e que tenham consciência da necessidade de continuar sempre a buscar competências de forma autônoma e crítica”. |
12. Objetivo geral |
Promover a melhoria da qualidade do ensino profissional e médio oferecidos pela ETEC Orlando Quagliato, em consonância com as exigências do mercado de trabalho e com a nova tônica que a problemática ambiental vem impingindo aos setores produtivos, e ainda, e principalmente, enfocando o desenvolvimento de competências que possibilitem ao aluno sua inserção social, cultural e econômica na sociedade, de forma pró-ativa e consciente de seu papel na melhoria da qualidade de vida e na sustentabilidade do planeta |
13. Objetivos específicos |
São objetivos específicos deste projeto 1. Propiciar ao aluno o desenvolvimento de atividades de planejamento, execução e operação de sistemas alternativos e viáveis de conservação ambiental, proporcionando-lhe atuar como agente de solução de problemas concretos de unidades de produção; 2. Oferecer ao aluno ambientes de aprendizagem que ampliem sua visão - social, filosófica, profissional e tecnológica - de mundo, estimulando a pesquisa através de acervos adequados em conteúdo, qualidade e quantidade, de cunho específico, genérico e interdisciplinar, nos quais diversos aspectos da realidade se interliguem e que sejam acessíveis em diferentes mídias. 3. Proporcionar ao aluno elaborar um conjunto de conhecimentos e habilidades que o leve a gerenciar e adequar as práticas ambientais da escola às exigências legais, através da articulação do aprendizado prático com os referenciais teóricos das organizações curriculares, possilitando-o a atuar em equipes multidisciplinares. 4. Estabelecer dinâmicas de aproximação escola-comunidade rural, que criem um fluxo de informações e dados na área ambiental, ao mesmo tempo em que possibilite ao aluno, as práticas profissionais e sua inserção no contexto da agricultura sustentável. |
14. Plano de trabalho | |||
Objetivo Especifico nº | Ação no. | Nome da ação(o que vai ser feito) | Descrição da ação(como vai ser feito – focar pontos críticos) |
1 | 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 | Implantação de sistema de tratamento de resíduos provenientes das instalações da suinocultura e da rede de esgoto dos alojamentos dos alunos por processo de biodigestão com aproveitamento da produção de biogás e biofertilizante Implantação de sistema de tratamento de resíduos provenientes da bovinocultura por processo de biodigestão através de bioesterqueiras com aproveitamento da produção de biofertilizante. Implantação de sistema de tratamento de esgoto proveniente dos setores administrativos, pedagógicos e refeitório da escola por processo de biodigestão com aproveitamento do efluente como adubo orgânico Adequação e complementação do laboratório de físico-química e de microbiologia para realização de análises para monitoramento dos sistemas de tratamento de resíduos. Recuperação de áreas degradadas através da utilização de efluentes como adubo orgânico. Utilização do biogás como fonte alternativa de energia em dois sistemas | Construção de rede coletora e caixas de captação do esgoto dos alojamentos dos alunos; Escavação e colocação de tubulação interligando a caixa de captação de esgoto ao sistema biodigestor; Construção de caixa de captação dos dejetos de suínos; Nivelamento, escavação e apiloamento do terreno para instalação do sistema biodigestor; Instalação de biodigestor tipo tubular revestido com geomembrama EPDM. Obs.: Todos os serviços de construção serão realizados através da contratação de empresa especializada. Construção de rede coletora e caixa de captação dos dejetos de bovinos; Escavação e colocação de tubulação ligando a caixa de captação de dejetos ao sistema de bioesterqueiras revestidas e cobertas com geomembrama EPDM; Nivelamento e apiloamento do terreno para instalação do sistema de bioesterqueiras. Obs: Todos os serviços de construção serão realizados através da contratação de empresa especializada. Realização de obras de unificação das redes coletoras de esgoto dos sanitários do prédio da administração, de uso dos alunos e do refeitório; Construção de caixa de recepção principal, escavação e colocação de tubulação interligada. Construção e instalação de conjunto de fossas sépticas biodigestoras constituídas de duas baterias de 3 caixas plásticas de Instalação de equipamentos e aparelhos de laboratório necessários para a realização de análises periódicas dos efluentes gerados no biodigestor tubular, nas bioesterqueiras e na caixa de coleta do conjunto de fossas sépticas biodigestoras segundo parâmetros estabelecidos pela Resolução do Conama nº 357 e sua quantificação em termos de matéria orgânica, macro e micronutrientes. Coleta e análise mensal do biogás gerado pelo biodigestor através de Kit portátil Alfakit para análise mensal da concentração do gás metano, amônia, gás sulfídrico e gás carbônico e envio anual para análise por cromatografia a gás com detector de condutividade térmica (CG/TCD) na Embrapa Instrumentação Agropecuária Realização de análise de solos das áreas a serem recuperadas a partir da aplicação (com distribuidor de esterco mecanizado) do esterco gerado no processo de biodigestão. Sistema 1: Aquecimento para aves Construção de sistema de condução do biogás do biodigestor até o aviário com adaptação dos aquecedores (campânulas) para funcionamento com biogás. Sistema 2: uso de fogão a biogás Construção de sistema de condução do biogás do biodigestor até sala de processamento de produtos agropecuários com adaptação de encanamento e instalação de fogão industrial de 4 bocas para funcionamento com biogás. |
2 | 2.7 2.8 | Ampliação e Reestruturação da Biblioteca Implantação da Sala Multimidia | Construção de sala para instalação da biblioteca. Instalação da biblioteca com mobiliário adequado (estantes, mesas e cadeiras), microcomputadores e acervo de livros, dvds e cd-rom técnicos e didáticos. Implantação de um programa de gerenciamento de biblioteca. Adequação da infra-estrutura física e instalação de equipamentos para a sala anexa à biblioteca, transformando-a em espaço apropriado para o uso de multimídia, audiovisual e produção gráfica. |
3 | 3.9 | Criação do Grupo Permanente de Estudos e Projetos Interdisciplinares (GPEPI) com a finalidade de coordenar, acompanhar e avaliar a realização de atividades interdisciplinares na escola. | Formação do GPEPI composto por: coordenador pedagógico, coordenadores de curso, professor representante por curso e aluno representante por curso. O GEPEPI elaborará regimento próprio. Implantação de projetos multi e interdisciplinares através da realização pelo GPEPI de levantamento e diagnóstico das bases tecnológicas dos cursos oferecidos pela escola para proposição e inserção curricular de temas relacionados às questões ambientais atuais e sua interação com as competências requeridas para a atuação profissional dos alunos. Capacitação de professores nos temas relacionados às questões ambientais, interdisciplinaridade, avaliação e desenvolvimento de processos didático-pedagógicos. |
4 | 4.10 4.11 | Realização de eventos de divulgação abertos à comunidade. Montagem de homepage junto ao site da escola | Promoção de encontros temáticos semestrais, organizados por equipes multidisciplinares de alunos, destinados a comunidade externa. Organização anual da Semana de Meio Ambiente e Tecnologia, tendo como tema norteador a Agenda 21 local, com ênfase no desenvolvimento sustentável, no uso de fontes energéticas alternativas e na conservação ambiental. Elaboração de programa de visitas monitoradas por grupo de alunos e supervisionadas por professores para produtores rurais, empresas e instituições interessadas em conhecer os projetos desenvolvidos na escola. Contratação de empresa especializada na criação de homepage Divulgação pelos alunos de trabalhos, ações, eventos e outros assuntos de interesse relacionados às questões ambientais. |
14.A. Capacitação de recursos humanos | ||||||
Obs.1: Obs.2: Obs.3: | Quando houver investimento da escola em cursos de mestrado ou doutoramento, relacionados com a implementação do projeto, indicar com M ou D na coluna “carga horária”. Preencher na coluna “especificação”, com a letra correspondente, as seguintes categorias profissionais: Professor (P), Técnico (T), Administrativo (A) ou Outros (O). Duplicar esta folha, se necessário. | |||||
Modalidades (Nome ou tema/área de concentração) | Carga Horária | Participantes | Instituição responsável e local de realização(Município) | |||
Qtd. | Espe-cifi-cação | |||||
A. CURSOS | ||||||
A.1.Boas práticas para utilização de biodigestores | 20h | 20 | P, T, A, O | Embrapa Suínos e Aves (SC) ETEC – Santa Cruz do Rio Pardo - SP | ||
A.2Interdiscplinaridade na Escola | 80h | 10 | P | Empresa – Portal Educação EAD (Ensino à distância) | ||
... | ||||||
B. OFICINAS | ||||||
B.1Construindo o Projeto Ambiental Interdisciplinar da Escola | 16 | 20 | P; T | Especialista da área ETEC Orlando Quagliato | ||
B.2 | ||||||
... | ||||||
C. VISITAS TÉCNICAS | ||||||
C.1ETEC Astor de Mattos Carvalho | 8h | 30 | P; T; A; O | Embrapa Instrumentação Agropecuária Cabrália Paulista | ||
C.2 | ||||||
... | ||||||
D. ESTÁGIOS | ||||||
D.1Tratamento dos dejetos de suínos com biodigestores | 32h | 2 | P; T | Sadia – Faxinal dos Guedes – SC. | ||
D.2 | ||||||
... | ||||||
E. CONGRESSOS/SEMINÁRIOS | ||||||
E.1 | ||||||
E.2 | ||||||
... | ||||||
F. OUTROS | ||||||
F.1 | ||||||
F.2 | ||||||
... | ||||||
15. Monitoramento da implantação | ||
Procedimentos | Métodos | Realização (de mês/ano a mês/ano) |
Monitoramento do desenvolvimento global do projeto pela Equipe de Execução do Projeto, com visibilidade para toda a comunidade. | · Elaboração de um cronograma global associado a um quadro de desempenho do projeto, que terão cópias em tamanho grande expostas em locais de alta circulação da escola. Cada objetivo deverá ter planilhas específicas de acompanhamento indicando ações, recursos envolvidos e responsáveis. · Realização de reuniões periódicas quinzenais para acompanhamento e atualização dos quadros. | · início do projeto · durante todo o desenvolvimento do projeto |
Considerando que o projeto prevê várias ações ligadas a obras de adequação física é fundamental haver um controle sobre o desenvolvimento das atividades por parte das empresas contratadas | · Elaboração de contrato de prestação de serviço com detalhamento de atividades e cronograma de execução a serem cumpridos sob pena de multa. · Monitoramento contínuo da obra por membros da escola · Reuniões periódicas (semanais) com o responsável técnico da obra | · No ato de contratação dos serviços · Durante a execução das obras, que devem ser concluídas no decorrer do primeiro semestre do projeto. |
Aquisições de equipamentos, mobiliários e acervo. | · Na entrega de cada item adquirido deve ser feita checagem detalhada com o pedido e após confirmação proceder a inclusão inventarial. | · As aquisições deverão ocorrer entre o primeiro e segundo semestres, tendo em vista que os ambientes propostos devem estar instalados ao término do primeiro ano do projeto. |
Planejamento e adequação das capacitações dos educadores. | · Reuniões semestrais de planejamento, com avaliação dos eventos anteriores, verificação de demanda e organização de calendário. | · As capacitações ocorrerão durante todo o desenvolvimento do projeto |
Realização dos encontros temáticos, onde acontecerá o contato mais direto com a comunidade que será chamada a discutir ações de intervenções possíveis de serem realizadas pela escola. | · Relatórios e registros áudio-visuais de cada evento a serem discutidos nas reuniões da Equipe de Execução do projeto | O trabalho com a comunidade terá uma fase de preparação de educadores e alunos, durante o 1º semestre e a realização dos encontros ao final de cada semestre. |
16. Avaliação dos resultados | |||
Objetivos Específicos | Prazo de Realização | Indicadores de Realização | Procedimentos para Avaliação |
1. Propiciar ao aluno o desenvolvimento de atividades de planejamento, execução e operação de sistemas alternativos e viáveis de conservação ambiental, proporcionando-lhe atuar como agente de solução de problemas concretos de unidades de produção; | 1 ano | 1. Melhoria da qualidade da água do açude ligado á suinocultura 2. Recuperação de áreas com solo de baixa fertilidade 3. Redução do consumo de gás na cozinha 4. Redução do consumo de energia elétrica em pelo menos um dos setores produtivos | 1. Análises da água e do solo, em questão, antes, durante e após a implantação; 2. Registros sistemáticos do consumo de gás de cozinha e de energia, com elaboração de gráficos |
2. Oferecer ao aluno ambientes de aprendizagem que ampliem sua visão – social, filosófica, profissional e tecnológica – de mundo, estimulando a pesquisa através de acervos adequados em conteúdo, qualidade e quantidade, de cunho específico, genérico e interdisciplinar, nos quais diversos aspectos da realidade se interliguem e que sejam acessíveis em diferentes mídias. | 1 ano | 1. Aumento dos acessos para consulta do acervo, empréstimos e pesquisas na internet | 1. Registro sistemático dos acessos |
3. Proporcionar ao aluno elaborar um conjunto de conhecimentos e habilidades que o leve a gerenciar e adequar as práticas ambientais da escola às exigências legais, através da articulação do aprendizado prático com os referenciais teóricos das organizações curriculares, possilitando-o atuar em equipes multidisciplinares. | 2 anos | 1. Aumento de atividades interdisciplinares e inter cursos 2. Aperfeiçoamento dos planos de ensino 3. Melhoria no rendimento e participação dos alunos | 1. Registros e divulgação das atividades conjuntas 2. Análise dos Planos de Ensino com identificação das atividades desenvolvidas a partir do Tema Gerador 3. Análise dos gráficos de rendimento dos alunos 4. Análise dos resultados do SAEP |
4. Estabelecer dinâmicas de aproximação escola-comunidade rural, que criem um fluxo de informações e dados na área ambiental, ao mesmo tempo em que possibilite ao aluno, as práticas profissionais e sua inserção no contexto da agricultura sustentável. | 2 anos | 1. Aumento dos contatos e solicitações de produtores da região. 2. Participação da comunidade nos eventos abertos organizados pela escola | 1. Registro dos contatos, identificando a pessoa, a propriedade, o motivo e o encaminhamento 2. Lista de presença nos eventos |
17. Impacto direto | |||||||||||
Cursos | Seriação (indicar com X) | Nº total de matrículas (por ano ou semestre conforme a seriação do curso) | |||||||||
Anual | Sem. | 1º 2009 | 2º 2009 | 3º 2010 | 4º 2010 | 5º 2011 | 6º 2011 | 7º 2012 | 8º 2012 | Total | |
Técnico | X | 180 | 00 | 80 | 00 | 80 | 00 | 80 | 00 | 420 | |
Técnico em Agricultura | X | 75 | 00 | 40 | 00 | 40 | 00 | 40 | 00 | 195 | |
Técnico em Pecuária | X | 00 | 40 | 00 | 40 | 00 | 40 | 00 | 40 | 160 | |
Técnico em Meio Ambiente | X | 40 | 00 | 40 | 00 | 40 | 00 | 40 | 00 | 160 | |
Técnico em Açúcar e Álcool | X | 80 | 40 | 00 | 00 | 40 | 40 | 00 | 00 | 200 | |
Técnico em Enfermagem | X | 80 | 00 | 00 | 40 | 40 | 00 | 00 | 40 | 200 | |
Técnico em Alimentos | X | 40 | 00 | 40 | 00 | 40 | 00 | 40 | 00 | 160 | |
Total | 1495 |
18. Condições para o êxito do projeto. |
1. Comunidade escolar entrosada e envolvida, direta ou indiretamente, em todas as ações; 2. Disposição pessoal dos professores e demais membros da Equipe Escolar que buscam a mudança na prática pedagógica e o desenvolvimento de trabalho coletivo. Mudanças estas, que já estão sendo introjectadas no dia a dia da escola; 3. Disposição da administração do Centro Paula Souza em apoiar efetivamente a escola; 4. Proposta interdisciplinar e inter-cursos, essencial para o planejamento das atividades produtivas da escola, principalmente as com ligação direta com o projeto seja bem elaborado e executado. |
19. Fatores de risco | |
Fatores de risco | Mecanismos neutralizadores dos riscos |
Caso ocorra falta de apoio financeiro por parte do Centro Paula Souza para as reformas da infra-estrutura. | A cooperativa-escola pode arcar com parte das despesas; É possível a busca de parcerias específicas para suprir estes itens. |
Alguns membros do corpo docente resistentes às mudanças na prática pedagógica e o desenvolvimento de trabalho coletivo que depende da disposição pessoal dos professores e demais membros da Equipe Escolar. | Ao identificar o problema, reforçar a reuniões pedagógicas programadas e agendar reuniões específicas com os “núcleos” problemáticos. Aproveitar, quando possível, os eventos de capacitação para uma abordagem mais coletiva das dificuldades. |
20. Condições para sustentabilidade e continuidade do investimento |
Com relação aos aspectos ambientais, a sustentabilidade do projeto está estruturada sobre a proposta de recuperação, conservação e preservação ambiental que a tecnologia proposta apresenta. Os produtos gerados dos processos de biodigestão também apontam para a construção de uma sustentabilidade econômica, visto a redução do custo de produção que podem trazer aos setores com a economia nos gastos com energia e a recuperação de áreas agrícolas de baixa produtividade que devem voltar a produzir. Lembramos também a valorização dada aos produtos oriundos de tecnologias limpas e orgânicas. A sustentabilidade político–social se dá pelo caráter de enraizamento local que as ações de assistência técnica e extensão rural podem agregar ao papel da escola na região. A médio e longo prazo, o ingresso no mercado dos alunos formados dentro destas bases científico-filosóficas reforçará as ações da escola iniciadas com este projeto, dando visibilidade á instituição e suas propostas. A importância da questão ambiental abordada pelo projeto, aliada a um esforço de divulgação e captação de outros recursos (financeiros, acadêmicos, tecnológicos, etc) fará a aproximação com potenciais parceiros para a concepção de novos projetos que dêem consolidação e continuidade a proposta atual. |
21. Aspectos multiplicadores e desdobramentos do projeto |
A) Possibilidades e estratégias de contribuição do projeto para demandas similares de outras escolas: O projeto é totalmente passível de replicação para as escolas da área agrícola, como também, para as de outras áreas, que apresentem condições físicas necessárias, no caso da biodigestão e totalmente sem restrições no caso da proposta pedagógica. Nossas instalações estarão disponíveis para agendamento de visitas por parte das demais escolas e o GPEPI poderá ser acessado para apresentações e explicitações quanto ao projeto B) Possíveis subprodutos e/ou efeitos paralelos internos e/ou externos que poderão ser gerados pelo projeto (com estimativa de valores, se possível). O projeto atual deve contribuir para a criação de novos projetos na escola, tanto no aspecto didático-pedagógico como no produtivo. Por exemplo, a implantação de uma horta orgânica pode ser facilmente integrada ás ações do atual projeto, aproveitando o biofertilizante produzido e enriquecendo o trabalho de extensão rural nos aspectos de segurança alimentar. Outros ramos da bioenergia, como o biodíesel, e outras fontes de energia na agricultura podem ser alvo de pesquisas e novos projetos. |
22. Considerações Finais |
Da forma como está previsto neste projeto, a ETEC Orlando Quagliato, em pouco tempo, estará promovendo um incremento tecnológico que pode servir de referência para produtores da região. Em outro aspecto, os alunos, professores e funcionários capacitados durante o projeto são importantes agentes multiplicadores dos processos tecnológicos e organizacionais desenvolvidos, ampliando assim abrangência da ação da escola e especificamente este projeto, principalmente quando esses alunos ingressarem efetivamente no mercado de trabalho. Estão sendo criadas também, condições para o recebimento dos alunos e técnicos de outras unidades de ensino interessados em se capacitarem, estabelecendo assim uma interação e intercâmbio entre o que cada unidade tem de melhor a oferecer, criando possibilidade de aperfeiçoamento de nossa equipe em outros setores pedagógico-produtivos. |
ANEXO I
QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE PROPONENTE
Nome | Formação acadêmica | Experiência profissional relevante para o projeto | Experiência docente em educação profissional |
Edvaldo Haroldo Nicolini | Engenheiro Agrônomo - Licenciado | Professor dos cursos de Técnico em Agropecuária e Técnico | Professor da ETEC desde 1997. |
Durval Orlando de Macedo | Engenheiro Agrônomo - Licenciado – Especialização | Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Fartura durante 4 anos. Professor dos cursos de Técnico em Agricultura e Técnico em Meio Ambiente. | Professor de cursos profissionalizantes do SENAR. Professor da ETEC 2004. |
Reginaldo Borges da Silva | Engenheiro Agrimensor – Licenciado - Especialização em Piscicultura | Professor da ETEC (Agricultura e Meio Ambiente), Coordenador do Projeto de Piscicultura implantado em 2001/02, Coordenador da Área de Agricultura. | Professor da ETEC desde 1985. |
Edson Suzuki | Zootecnista | Professor da ETEC (Pecuária e Meio Ambiente), Coordenador da Área de Pecuária. | Professor da ETEC desde 1998. |
Leni de Fátima Dário de Oliveira | Licenciada em Letras | Diretora da ETEC durante 8 anos, implantação do Projeto de Piscicultura. | Professora da ETEC desde 1985, Coordenadora de área, coordenadora pedagógica. |
Andre Salandin | Licenciado em Biologia e Letras. | Diretor de serviços, participando ativamente dos projetos da ETEC. | Professor da Faculdade de Filosofia e Letras Carlos Queiroz |
Luiz Alberto Beleze | Engenheiro Agrônomo - Licenciado – Especialização em Gestão Ambiental. | Professor do curso de Agricultura, orientador da Cooperativa-Escola, ex-coordenador da área de Agropecuária. | Professor da ETEC desde 1996. |
Silvia Almeida Borges Campideli | Licenciada em Matemática | Coordenadora de Área (Ensino Médio) | Professora da ETEC desde 1988 |
José Carlos Renófio | Engenheiro Agrônomo – Licenciado. | Secretária de Agricultura e Meio Ambiente (SCRP) durante 4 anos, Coordenador da Área de Agropecuária durante 2 anos, Professor dos cursos de Técnico em Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente. | Professor da ETEC desde 1996. |
Roberto Salgado | Técnico em Agropecuária e Meio Ambiente | Auxiliar de Instrução II, auxiliando nas aulas práticas desenvolvidas junto aos setores produtivos. | Auxiliar de Instrução II |